passei por algo parecido no final de 2022. eu, que já sou hipervigilante desde a infância, chorei de cansaço numa reunião online de trabalho. pedi demissão daquele job (eu era freelancer, na época) na mesma semana. entendi que empresa nenhuma vai estabelecer limites e pensar no meu bem-estar. eu preciso fazer isso por mim primeiro, e é o que tenho tentado, desde então. que bom saber que, apesar do baque, você conseguiu se recuperar e hoje se sente mais em equilíbrio e realizada <3
Se a gente não colocar os limites, quem vai, né? Sinto muito pela sua situação e me alegra saber que está bem, equilibrada e, especialmente, realizada. Depois que deixei aquela empresa, levei um tempo para me voltar a acreditar em mim. As marcas levam tempo para cicatrizar.
Eu vivi tudo isso em 2023, fui desligada em 2024 logo no início. Os olhares realmente fazem uma diferença no dia da assinatura do destrato. Hoje eu também entendo que eu estava viciada em produzir, uma busca constante por me validar ou por me validarem. Nada disso adiantou. Gostaria que alguém tivesse dito que eu se desligaria por mim. Hoje eu enxergo que a porta está sempre aberta, mas por conta de como estamos mentalmente não conseguimos girar a maçaneta. Graças a Deus estou dando a volta por cima. É bom saber que eu nao era fraca lendo relatos assim. Vamos em frente!
Aline, não somos fracas, não, guria! Só que é tanta pressão de nós mesmos, dos outros, da sociedade, que não conseguimos mesmo virar a maçaneta. O aprendizado que fica é que existe vida para além da porta que insistimos em não enxergar.
passei por algo parecido no final de 2022. eu, que já sou hipervigilante desde a infância, chorei de cansaço numa reunião online de trabalho. pedi demissão daquele job (eu era freelancer, na época) na mesma semana. entendi que empresa nenhuma vai estabelecer limites e pensar no meu bem-estar. eu preciso fazer isso por mim primeiro, e é o que tenho tentado, desde então. que bom saber que, apesar do baque, você conseguiu se recuperar e hoje se sente mais em equilíbrio e realizada <3
Se a gente não colocar os limites, quem vai, né? Sinto muito pela sua situação e me alegra saber que está bem, equilibrada e, especialmente, realizada. Depois que deixei aquela empresa, levei um tempo para me voltar a acreditar em mim. As marcas levam tempo para cicatrizar.
Eu vivi tudo isso em 2023, fui desligada em 2024 logo no início. Os olhares realmente fazem uma diferença no dia da assinatura do destrato. Hoje eu também entendo que eu estava viciada em produzir, uma busca constante por me validar ou por me validarem. Nada disso adiantou. Gostaria que alguém tivesse dito que eu se desligaria por mim. Hoje eu enxergo que a porta está sempre aberta, mas por conta de como estamos mentalmente não conseguimos girar a maçaneta. Graças a Deus estou dando a volta por cima. É bom saber que eu nao era fraca lendo relatos assim. Vamos em frente!
Aline, não somos fracas, não, guria! Só que é tanta pressão de nós mesmos, dos outros, da sociedade, que não conseguimos mesmo virar a maçaneta. O aprendizado que fica é que existe vida para além da porta que insistimos em não enxergar.
Um beijo!