O dinheiro e a autoestima: uma reflexão
#10 | Uma relação saudável com as finanças fortalece sua autoestima e abre caminhos para mais liberdade e segurança.
Em Planejamento Financeiro além dos números, Priscilla Pellisoli nos convida a enxergar as finanças como um caminho de autoconhecimento. Ela nos mostra que planejar é viver bem o presente, enquanto cuida do futuro com consciência e equilíbrio.

Dias atrás, recebi no meu direct uma postagem que dizia: “Incrível como o saldo da nossa conta interfere demais na nossa autoestima, né?”
Imaginem a quantidade de memes, reels e mensagens sobre dinheiro e comportamento que chegam até mim. Curiosa, resolvi transformar essa reflexão em uma enquete nos stories. O resultado? 100% das pessoas concordaram!
Sim, o dinheiro impacta diretamente a nossa autoestima. Ele influencia como nos vemos e nos sentimos, principalmente em uma sociedade que glorifica o sucesso financeiro.
Sabemos que dinheiro não define nosso valor pessoal, mas é difícil não sentir o peso quando as contas estão uma bagunça, o trabalho parece incansável e o saldo bancário não reflete o nosso esforço.
Essa relação vai muito além do material. Ela toca em sentimentos profundos: a culpa por não conseguir economizar, a angústia de ver o tempo passar sem avanço financeiro e a frustração de repetir os mesmos erros, como se estivéssemos presos em um ciclo que nunca muda. Tudo isso afeta nosso ânimo, nossas decisões e até a forma como enxergamos o mundo.
Mas quando decidimos quebrar esse ciclo, algo poderoso acontece. Não se trata apenas de olhar o saldo bancário ou controlar os gastos no cartão de crédito. É sobre olhar para si mesma, para seus hábitos, crenças e emoções ligadas ao dinheiro. Aprender a lidar com ele é um ato de autoconhecimento e fortalecimento pessoal.
O economista e psicólogo Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel, afirma em seu livro Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar que “as pessoas não tomam decisões baseadas no que sabem, mas no que sentem”. Quando você constrói uma relação mais consciente e equilibrada com o dinheiro, você muda. Sua autoestima se fortalece e suas escolhas se tornam mais alinhadas com aquilo que realmente deseja.
O dinheiro não deve ser um peso, mas sim um meio para proporcionar liberdade, segurança e bem-estar. O primeiro passo para mudar é tomar consciência e estar disposta a transformar sua relação com ele. Sempre digo às minhas mentoradas: o processo nem sempre é fácil, mas é, sem dúvida, recompensador.
Desejo que você construa uma boa relação com o seu dinheiro!
Até o próximo mês!
“As opiniões expressas pelos colunistas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da Carreiras Múltiplas.”
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Excelente reflexão!