Eu faço isso todos os dias e não me orgulho. Na verdade, eu me sinto mal sempre que me pego comparando a minha vida, meu trabalho, meu corpo, cabelo, etc, com outras pessoas que eu admiro. E não estou falando de celebridades e famosos. São pessoas “normais” que estão em um lugar que eu gostaria de estar. Seja realizando um trabalho, colocando um projeto no mundo, ou fazendo uma viagem incrível. Veja bem, eu não desejo trocar de lugar com aquela pessoa. Eu gostaria de também estar naquele lugar.
Conversando com outras mulheres sobre isso, todas têm, no mínimo, um episódio de comparação em sua vida mais recente. Parece que nós, mulheres, estamos sempre lutando para deixar de nos compararmos a outras mulheres. É uma tarefa inglória. Será?
Você se compara com outras pessoas?
Encontrei um texto da americana Tara Mohr, autora do livro Ouse Crescer que aborda essa questão. Para ela, “quando nos comparamos é porque não estamos fazendo as coisas que nos levam a uma romance inebriante com nossa própria vida. E, portanto, temos tempo e espaço para nos concentrarmos no que os outros estão fazendo.”
Em outras palavras, não estamos fazendo aquilo que realmente faz sentido pra nós e temos tempo para espichar o pescoço para acompanhar a vida das outras pessoas.
Mudando as palavras: ficamos focadas em olhar a grama do vizinho - e achamos que sempre é mais verde - que esquecemos o que temos de bom.
Refletindo sobre isso, percebi dois sinais que me levam ao sentimento de comparação, acompanhando o raciocínio da Tara.
1. Quando não estou praticando as atividades que me fazem feliz. Eu adoro escrever, ensinar, mentorar e conectar. Gosto também de criar - um evento, um curso, um projeto, uma visão de vida para o próximo ano. Todas essas atividades me deixam feliz, empolgada, animada. Parece que tomei um litro de café ao finalizar cada uma delas. Nem preciso dizer que a sua lista é diferente da minha.
Pergunte-se: quais são as atividades que te fazem feliz que você esquece do mundo lá fora?
Quando não pratico o suficiente minhas paixões (e às vezes basta um pouco de uma, às vezes é necessário mais), minha vida fica menos leve, parece que estou carregando o mundo nas costas. Dramática? Talvez. Sinto que os dias se arrastam para passar. Fico irritada e entediada. É aí que o deslize começa. Entro no jogo de olhar para fora e ver o que outras pessoas estão fazendo. Vou ladeira abaixo e começo a me comparar desfavoravelmente à elas.
2. Quando nego um chamado. Segundo a Tara no livro Ouse Crescer, um chamado é um anseio de atender a certa necessidade ou resolver um problema. Alguns chamados são projetos grandiosos e de longo prazo. Outros são empreitadas menores, mais breves, que podem durar um único dia ou até mesmo apenas uma hora. “O que define um chamado não é sua duração nem a área de atuação, mas a paixão e o anseio de cuidar de uma determinada necessidade.”
Nas últimas semanas eu estou postergando divulgar as inscrições para a minha Mentoria JUNTAS (tem mais informações no final desta edição). Está tudo pronto, bem desenhado e, principalmente, eu acredito que é um projeto que vai auxiliar as mulheres que desejam mudar de carreira mas não tem a coragem para fazerem sozinhas. Quero muito fazer a mentoria acontecer, mas já me convenci que ainda não posso por esse ou aquele motivo. Facilitar grupos e apoiar mais mulheres em suas mudanças de carreira é um sonho antigo, mas sinto que me recuso a aceitar como um sonho real meu.
Aprendi com a Tara que a vida nos deu um sistema de verificações para esse tipo de situação.
Se você costuma se comparar com os outros, é hora de se perguntar:
“Que atividade importante que adoro não estou fazendo o suficiente na minha vida?” e “Que chamados estou ignorando?”
O que tenho feito para evitar as comparações?
Estou mais atenta aos meus chamados e indo atrás das minhas paixões. Uma delas é a Mentoria JUNTAS que, finalmente, está ganhando o mundo (dá uma olhada nas informações abaixo).
Perseguir nossas paixões, independente do tamanho e do tempo de duração, é alegre e assustador ao mesmo tempo. Essa é a beleza de seguir nosso chamado. Ficamos tão envolvido com aquilo que faz sentido para nós, que temos menos tempo e energia para olhar para fora. Porém, quando o fizer, experimentará as realizações dos outros de uma forma muito diferente – de uma forma muito mais leve e descarregada.
É nisso que acredito. Não podemos parar de nos comparar com os outros tentando simplesmente porque é o certo a fazer. Nossa mente não funciona assim de modo binário. Isso não é suficiente. Precisamos de algo para onde voltar nosso olhar. Precisamos atender aos chamados em nossos corações. Precisamos recuperar corajosamente essas paixões há muito perdidas – mesmo que pensemos que não temos tempo para elas ou que nossos críticos internos nos tenham dissuadido de praticá-las há muito tempo.
A curadoria da semana é sobre textos e conteúdos interessantes que encontrei nas minhas pesquisas:
💐 Falando sobre chamados, encontrei este trecho de uma entrevista que jornalista Carol Costa, criadora do perfil Minhas Plantas sobre sua transição de carreira do jornalismo para influencer de plantas.
A Carol contou que começou a sentir alguns incômodos que não sabia de onde vinham. “A medida que o jornalismo foi se apagando dentro de mim, comecei a sentir uma sensação de vazio, sensação de falta de propósito, depressão, dificuldade de sair da cama, tristeza para ir trabalhar.”
Muitas mulheres sentem os mesmos sintomas e não sabem o que é. A dica da Carol é mudar a pergunta. Ela deixou de perguntar “por que estou me sentindo assim?” para “O que eu posso fazer que faz a minha luz interior brilhar novamente?”.
Separei três perguntas que você pode responder para identificar se a sua luzinha interior está se apagando. Se você precisar de apoio e orientação para fazê-la brilhar novamente, me chama que a gente conversa 😉
💡 O que faz sua luz interior voltar a brilhar?
🌟 O que você pode fazer por horas seguidas sem perceber o tempo passar?
🧡 O que te deixa tão entretida, tão plena que você nem percebe que está anoitecendo?
Convite especial
Amanhã, dia 04/10, às 19h, estou super empolgada para convidar todas as mulheres incríveis para a minha Masterclass: “Os Seis Pilares para Fazer sua Transição de Carreira”.
Na masterclass de amanhã você vai descobrir o caminho mais rápido e fácil para criar seu Planejamento de Carreira, conquistar sua independência, voltar a ser feliz na carreira e alcançar os melhores resultados. O meu método é simples, seguro e exclusivo que apenas as minhas mentoradas têm acesso. Na masterclass você vai aprender a maneira mais fácil para fazer sua mudança de carreira com confiança e coragem.
Vamos?
Quando: amanhã (quarta) - 04/10 - 19h
Onde: no Zoom
Não vai ter reprise, então se programe para estar ao vivo.
Vamos JUNTAS?
Se a luzinha interior da sua carreira estiver apagando, bora se inscrever para a Mentoria coletiva JUNTAS!
Estou com inscrições abertas para a última turma da mentoria deste ano.
Eu vou te pegar pela mão e mostrar como criar o planejamento para fazer sua transição de carreira alinhado com seus valores, com aquilo que você acredita e com a vida que você quer ter.
Você vai ganhar clareza do que realmente quer manter na sua vida, se tornar uma profissional feliz e realizada, assumir sua identidade profissional e voltar a ser feliz na carreira.
Na Mentoria JUNTAS eu vou te mostrar um passo a passo de tudo o que você precisa para fazer sua transição de careira com confiança e coragem em 6 semanas.
Importante: esta será a última turma do e são apenas OITO vagas. Se você também sentiu o chamado, clique aqui para fazer sua aplicação.
Como funciona:
📅 Serão 3 meses de mentoria em grupo com 6 sessões de mentoria em grupo ao vivo: quartas-feiras - 11/10, 18/10, 25/10, 01/11, 22/11 e 29/11
das 19 às 21h.
💝 1 sessão de mentoria individual para você ter toda minha atenção exclusivamente sobre seu processo.
🎁 Masterclass com especialistas sobre planejamento financeiro para se preparar para sua transição de carreira e outra sobre organização e produtividade para conseguir realizar o que precisa ser feito com consciência e respeitando seu ritmo.
JUNTAS, vamos identificar suas necessidades, mapear suas qualidades e habilidades e criar uma carreira que seja sustentável financeira, mental e emocionalmente e que faça sentido com quem você é de verdade.
Vamos JUNTAS trilhar um novo caminho para 2024?
Não sei se é a chegada da Primavera, mas precisava de uma playlist mais levinha. Escolhi não uma playlist, mas o canal dos Gilsons, a banda formada por dois filhos e um neto do ídolo Gilberto Gil. Espero que vocês curtam como eu do lado de cá. Ah, a minha preferida é Várias Queixas. Me conta qual é a sua!
Divirta-se! 😉
Nos vemos na próxima semana!
Com carinho,
Pri 🤎 ☕ 💫
Cheguei quase um mês atrasada por gostar de ler sua news com calma! E amei!
OBS - já tem bons meses que acho o trabalho da mentoria super interessante, e um dia, ainda quero fazer :)
O que a Tara fala faz sentido, mas você não acha que em tempos de redes sociais a gente nem precisa se esforçar para comparar? Está o tempo todo esfregado na nossa cara a vida dos outros e fica complexo não fazer ao menos um “e se...”. É como sinto aqui. ❤️