13 - Idas e vindas
“Nos transformamos quando falamos de quem sempre fomos.” — Rafize Santos, minha colega no Mol³
Já contei que eu sempre penso os conteúdos que quero escrever com antecedência, para fazer uma curadoria bacana daquilo que desejo compartilhar com a história que vou contar.
A edição desta semana chega com um dia de atraso justamente porque os insights para o conteúdo do texto de hoje surgiram na noite de segunda-feira durante mais um encontro do curso Mol³, do
(já contei um pouco mais sobre esse curso neste texto aqui). A cada semana, a comunidade recebe uma convidada para falar sobre temas relacionados à aprendizagem autodirigida - estou preparando um dossiê para explicar esse assunto, em breve. Na última segunda-feira, nós conversamos com a Barbara Nickel e a Mariana Bandarra, duas mulheres fod*s que estão à frente do projeto As Criadoras . Durante pouco mais de uma hora, elas contaram como se encontraram, se conectaram e transformaram suas vidas criando um trabalho com significado.Por que estou contando tudo isso? Porque eu conheço a Barbara desde 2016, quando ela me entrevistou para um projeto solo que tinha, o podcast Coisas que a gente cria. Na época, eu atuava como consultora de empreendedoras auxiliando nas estratégias e gestão de seus negócios. Foi uma alegria reencontrar a Barbara e saber que aquela iniciativa de alguns anos atrás foi o início para sua carreira atual, e também para eu voltar ao meu passado e rever minha trajetória profissional que estava um pouco adormecida.
O Coisas que a gente cria surgiu após a demissão da Barbara de um emprego com carteira assinada. Ela contou que não sabia direito o que fazer e decidiu investigar o que as mulheres fazem quando não tem um trabalho convencional. Foi a partir dessa inquietação que ela começou a entrevistar mulheres que tinham algo para contribuir com ela mesma.
“Fui conversar com essas profissionais que eu achava que tinham alguma coisa que eu podia aprender, mas eu não sabia o que era.”
A segunda alegria da noite foi poder rever minha entrevista e perceber o quanto eu me transformei nos últimos sete anos 👀. Naquela época, eu tinha uma imagem diferente do que o sucesso representava para mim. Minhas prioridades eram bem distantes daquelas que tenho hoje. Eu achava que me conhecia, mas, hoje, olhando para trás, eu não me reconheço naquela Priscila. E eu fico feliz com isso. Sabe por quê? Porque a gente aprende com os erros, com as experiências que falharam, mas a gente também aprimora os acertos. Veja a história da Barbara. Depois de me entrevistar, ela conversou com a Mari e hoje elas são sócias em um projeto que faz sentido para ambas e que também impacta a vida de dezenas de mulheres por todo Brasil.
“Criamos algo a partir de um encontro que a gente não sabia o que era, mas a gente confiava que surgiria alguma coisa.”
Juntas, elas descobriram o que fazia sentido para cada uma e como essa união poderia chegar a outras pessoas. Elas criaram o trabalho que imaginaram e desejaram, entregando iniciativas com significado para ambas e para o mundo.
Ter uma carreira alinhada com o que você é de verdade é criar aquilo que faça sentido para VOCÊ. É claro que precisa ressoar no mundo (afinal, a gente precisa pagar a fatura do cartão de crédito), mas precisa ter significado com quem você é hoje, neste momento de vida, com todas seus valores respeitados, suas prioridades atendidas e sua verdade em prática.
Ah, se precisar de apoio para criar essa carreira ou encontrar esse trabalho, conta comigo ;)
PS: Já estou com contato com a Barbara e a Mari para entrevistá-las para a edição especial Histórias que Inspiram. Em breve, eu volto com novidades.
“Você nunca está pronto para o que tem que fazer. Você apenas faz. Isso o deixa pronto.” — Flora Rheta Schreiber (via James Clear)
A curadoria da semana é sobre textos e conteúdos interessantes que encontrei nas minhas pesquisas:
🎙️ Ah, ficou curioso para ouvir minha entrevista para o podcast da Barbara, né? Este é o link do meu episódio para o Coisas que a gente cria.
“A história da Priscila é marcada por uma decisão importante: um romance que começou na internet e virou casamento. Foi o amor que fez com que ela saísse do interior de São Paulo e viesse morar em Porto Alegre. É claro que essa decisão teve impacto na sua vida profissional. Por aqui, ela experimentou várias atividades e passou por algumas crises até descobrir o que realmente queria fazer. Hoje, ela vive com o filho e o marido em um apartamento em Porto Alegre, onde me recebeu pra essa conversa. A casa é o escritório da Pri, então também falamos sobre a rotina e as técnicas de concentração que ela usa para manter a produtividade.”
🙏🏻 Que triste o mundo em que as pessoas precisam dessa habilidade para manter-se empregadas. Eu conheço bem como ela funciona e, ainda bem, estou livre dela há uns bons anos!
🎨 O que é arte para você? A
da news conta suas descobertas em outras definições de arte neste texto artístico.
Mentoria Expandir
Quer desbloquear as ideias? Destravar seus próximos passos? Ter a experiência de passar por uma mentoria e receber orientação focada?
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É só responder este e-mail ou me escrever que a gente marca o melhor dia e horário: priscila@pritescaro.com.br
Escrevi esta edição com algumas xícaras de café e esta playlist como parceira. Espero que te inspire ☺️
Nos vemos na próxima semana!
Com carinho,
Pri 💚
Leia as edições anteriores
#12 - “Vai mudar de novo, Priscila Inês?”
A frase que mais ouvi todas as vezes que contava aos meus pais que queria mudar era: “vai mudar de novo, Priscila Inês?” (sempre que meus pais me chamavam pelo nome composto, é porque a coisa era séria). Enquanto meus pais estavam vivos, eu passei por sete mudanças de carreira. Em todas eles me questionaram a mesma coisa e, por vários dias eu me pergunta…
Pri, muito obrigada pela citação. Adorei sua análise sobre carreira e mudanças, passei por isso também. Um beijo!